(In)Felicidade.

A partir de hoje,deixei o orgulho de lado.Pena que a felicidade se perdeu junto.
Perdi o sorriso no meu rosto,e vou continuar com o que eu sempre fiz de melhor: colocar nos outros o sorriso estampado.
Não me considero uma palhaça,porque eles recebem por esse trabalho,já eu,fico só na recompensa de fazer os outros sentirem o que para mim é impossível.
Nenhuma gargalhada,e muito menos um sentimento que valha algo.
No meu rosto a marca do que no passado,foi uma lágrima e hoje,tornou-se uma ruga.Ruga persistente e forte,muito forte.
Mostra o quanto lutei para conter o choro,e impedir que o coração,ali,apertadinho,doa.
Ouço vozes,que ousam falar de mim.
Falam não da Manuela-filha,mas da eterna filha-problema.
Aquela dor,de sempre que te machuca,consome,e acaba com tudo o que pode parecer perfeito.
Felicidade não existe para pessoas pobres de espírito.
Eu,sou pobre de espírito,pobre de sinceridade e dona da maior infelicidade existente.