Uma nova idealogia.

Caneta esferográfica vermelha,borrando um papel daqueles cheios de respingos de óleos,da cantina.
Diferente forma de mandar um recado.Diferente a minha visão de ler.
Pode ser criativo,ou talvez uma nova forma de usufruir da mentira que é ser homem.Li com um certo receio.
"Oi.É,eu não sou o mais popular da escola nem talvez o cara bonitão que senta na sua frente,mas se você me desse uma chance eu te faria tão feliz quanto você merece."
Não mereço essa felicidade.Não vinda de um homem.
Podem me chamar de recalcada,medrosa,ou do que quiserem.Só estou canssada do jogo ilusório de palavras que eles nos aplicam,aonde querem e quando querem.
De fato o cara bonitão era mesmo bonitão,e se não fosse popular e de aparência agradável pra que serviria?
Já me usaram tanto pelo fator externo que chegou a minha vez de me revoltar contra minha própria vontade de crescer.
Crescimento mixado com amadurecimento,uma coisa que só se consegue sozinha.
Quando se está no caminho errado,é o mesmo de tu tentar escalar uma parede e ter um cara lá em baixo te puxando pro ponto inicial.
Entregar-se de corpo e alma a um relaciomento feito esse,meia boca e sem nenhuma garantia,parece exitante e inseguro.
Amar não é a base de uma vida feliz,vive-se bem sem um conto de fadas copiado do Walt Disney World.
Quem sabe se recriar a tua vida,com seus próprios personagens,tendo você e não um príncipe babaca como protagonista,poderá dizer que finalmente está completa e feliz!
Pensei tudo isso de uma rápida vez,feito a velocidade da luz nos filmes de ação intergaláticos,e com a mesma eficiência amassei o papel com palavras e promessas inúteis sem que ninguém percebesse,e joguei fora,bem como a minha dependência masculina.